terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Filme baseado no livro de Jojo Moyes

Um dos assuntos mais comentados no momento é sobre o filme "Como Eu Era Antes de Você" que foi baseado no livro de Jojo Moyes, e agora está nas telonas do cinema.

Tem gente amando e tem gente odiando. Confesso que eu também tenho motivos para amar e odiar ao mesmo tempo, saiba porquê:


O personagem principal, chamado William Traynor (Will), era um jovem muito ativo e acabou sofrendo um acidente que o tornou tetraplégico. Por necessitar de assistência de outra pessoa, a família contrata uma jovem garota, chamada Louisa Clark (Lou), que estava precisando muito de um novo emprego.

Mesmo com todo seu jeito rabugento e tentando, de todas as formas, manter Lou a distância, Will não consegue resistir ao jeito desajeitado da garota e acaba sendo cativado por ela. Lou, por sua vez, foi conhecendo cada vez mais Will e depois de um tempo acaba se apaixonando por ele.

Essa é a parte que amei, pois é lindo ver os dois se entregando ao sentimento e aproveitando juntos momentos super agradáveis e engraçados. Realmente apaixonante!

Porém, devido Will não ter aceitado bem a sua condição, ele opta em por um fim em seu sofrimento de uma forma "polêmica"! E é justamente por isso que tanta gente (e eu também) odiou essa história. 

Há quem vá assistir e ter a conclusão que ser cadeirante é horrível e que não há muita saída pra isso mesmo, outros não irão concordar com a escolha dele, e vão ficar frustrados com o final do filme.

Já ouvi todo tipo de comentário sobre o filme: Que o filme é lindo, exatamente fiel ao livro... que a história de amor é encantadora... que o Will é muito egoísta... que não entenderam a posição da família dele... que a Lou não deveria ter deixado fazer a vontade dele... e muito mais!


Lembro que quando li o livro, pensei duas vezes antes de fazer uma postagem sobre ele, porque no primeiro momento eu (que também sou cadeirante) fiquei com medo dessa história passar uma mensagem negativa e acabar desanimando os outros cadeirantes e prejudicando a aceitação da deficiência.

Porém, acredito que muita gente vai se identificar um pouco e perceber que a morte realmente não é a melhor opção, que mesmo com tantos obstáculos podemos aproveitar a vida da nossa maneira. E também espero que todos reflitam e levem para a vida uma frase que o próprio Will fala:

 “Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível."

Fonte-cantinho dos cadeirantes

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